A bactéria Clostridium botulinum foi primeira reconhecida e isolada em 1896 por Emile van Ermengen. Durante a década de 1950, o Dr. Vernon Brooks iniciou as primeiras experiências com a toxina botulínica com finalidade médica. Em 1977, as neurotoxinas botulínicas foram usadas em humanos pela primeira vez, e 2 anos depois a FDA (Food and Drugs Administration) concedeu a homologação limitada para a toxina botulinica tipo A para o tratamento do estrabismo. A aprovação foi posteriormente estendida a diversas patologias de diferentes áreas médicas como a neurologia, urologia, oftalmologia e fisiatria.
Assim, percebe-se que muito antes de ser popular na busca pelo rejuvenescimento, o Botox® foi pesquisado originalmente para fins terapêuticos. Como é um agente farmacêutico ímpar disponível comercialmente, a popularidade do Botox® continua a aumentar e a expandir-se as suas aplicações terapêuticas.
Em dermocosmética as doses utilizadas tornam a técnica de injeção de toxina botulínica um procedimento extremamente seguro!
O conhecimento clínico absoluto da anatomia facial e a seleção do paciente de forma apropriada são os fatores mais importantes para um desfecho de sucesso após a aplicação de Botox®.
Para obter resultados naturais e manter a expressão do paciente devem ser usadas doses de toxina adequadas. Os músculos devem ser relaxados e não paralisados com doses demasiado altas. Por outro lado, doses excessivamente baixas podem associar-se a durações muito curtas de efeito.